sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Seja sabio primeiro!



Agência USP Nesta sexta (26), às 14 horas, a USP promoverá a cerimônia de lançamento do Programa de Pré-Iniciação Científica, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade, com o apoio da Secretaria Estadual de Educação.O programa possibilitará a alunos de escolas públicas do primeiro e do segundo ano do ensino médio, com idade entre 15 e 18 anos, a oportunidade de conviver, nos laboratórios e junto a grupos de pesquisa da Universidade, com os procedimentos e as metodologias adotadas na pesquisa científica de todas as áreas do conhecimento.A partir do dia 6 de outubro, os 380 alunos selecionados para participar do programa dedicarão oito horas semanais, durante o período letivo, para o desenvolvimento de atividades científicas e, nas férias e em períodos de recesso escolar, 16 horas por semana. A seleção foi realizada pela Secretaria Estadual de Educação e teve como critério o desempenho escolar dos estudantes.Esses alunos receberão uma bolsa de estudo no valor de R$150,00 mensais durante um ano e atuarão em 160 projetos de pesquisa de 35 Unidades da Universidade nas cidades de São Paulo, Lorena, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos, sob a supervisão de 266 pesquisadores da USP e de 63 professores de suas escolas de origem. Estes últimos também receberão uma bolsa no valor de R$150 mensais cada um para a realização das atividades.A cerimônia de lançamento do Programa de Pré-Iniciação Científica será realizada, no auditório FEA-5, localizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (Av. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo).Fonte: Assessoria de Imprensa da USPMais informações: (11) 3091-3548

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Saber remar com equilíbrio?



Não é só a genética que explica a barreira de rendimento esportivo
Saulo Yassuda / USP Onlinesaulo.fujii@usp.br

Na juventude, ele foi atleta. Com o avançar da carreira, percebeu que seu rendimento já não era mais o mesmo: para correr a uma determinada velocidade, por exemplo, precisava treinar mais do que antes. Ele olhou à sua volta e viu que, em esportistas, o fenômeno era mais comum que imaginava. Pesquisou em livros, leu relatos parecidos, mas não obteve nenhuma explicação. Resolveu, então, pesquisar o assunto mais a fundo na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP.
Esse ex-atleta e atual professor da EEFE é Benedito Pereira, que, juntamente com estudantes de pós-graduação da Escola, forma um grupo que estuda as barreiras de rendimento esportivo. Essas barreiras representam o limite da evolução física de um esportista – aquele mesmo que Pereira enfrentou na juventude. “A história dos atletas de alto nível é a de que eles vão atingir um ponto e que vão parar de se desenvolver, mesmo aumentando-se a sobrecarga”, afirma. A equipe procura, desse modo, investigar o que aconteceu no organismo do atleta para que ocorresse a interrupção no efeito positivo do treinamento.
Hoje, a explicação consagrada para a barreira de rendimento físico é a genética. O DNA do ser humano já diz qual é o ponto máximo de eficiência que um indivíduo pode alcançar na vida esportiva. A diminuição do rendimento conforme o avanço da idade, por exemplo, está relacionada a essa questão. Mas, segundo Pereira, o código genético não é a única razão.
As outras explicações incluem treinamento não eficaz, alimentação de baixa qualidade e aspectos da qualidade de vida do atleta. O professor enfatiza esses fatores em detrimento da causa genética, já que eles podem retardar o aparecimento da barreira. “É possível você intervir”, diz. “Porque combater o genético não adianta, a não ser que eu faça um tratamento genético.”




Do auge à queda livreRonaldo, "o Fenômeno", pode perder o apelido em breve, se consideradas as contusões que apresenta constantemente. Os problemas que o jogador teve se devem principalmente a um super-treinamento, fato muito comum em jogadores de futebol. O professor Benedito Pereira explica o processo: “um atleta adolescente começa a apresentar muitos resultados. O técnico, então, começa a estimular o treinamento. Quando a curva de desempenho começa a parar, o esportista pára de responder. O técnico quer reverter, mas já e tarde”, explica, enfatizando a “alta rotatividade” dos jogadores de futebol do Brasil, que, em geral, começam a carreira muito cedo. E as contusões, segundo Pereira, são um sinal de que algo não está indo bem, principalmente porque o treinamento excessivo é um dos fatores que podem levar o esportista a alcançar sua barreira de rendimento físico mais cedo.
O treinamento ineficaz é o mais importante entre os fatores que aceleram a aparição da barreira, principalmente quando se treina excessivamente. Nesses casos, o esportista se prejudica porque todo o potencial de evolução que ele tem é esgotado nesse super-treinamento. Isso acontece principalmente quando o indivíduo começa a treinar determinada modalidade muito jovem. O judô e a ginástica artística são exemplos de esportes que se costuma começar a praticar desde a infância, e então a barreira de rendimento acaba sendo alcançanda precocemente. Como conseqüência, “o atleta vai uma vez nas Olimpíadas e depois não aparece mais”, diz Pereira.
Uma alimentação inadequada no início da vida do indivíduo e até mesmo a da mãe da criança durante a gravidez também podem comprometer o futuro do esportista, já que têm o poder interferir tanto na construção da informação genética como na expressão da mesma.
As condições sociais e econômicas do esportista desde a infância, como os incentivos materiais e psicológicos dados a ele para o treino e os locais de treinamento são também fatores para a barreira. Segundo Pereira, é importante saber “se em casa a criança teve um tratamento adequado, se ela conviveu em um meio ambiente propício”. “A criança vira um atleta hoje, mas nasceu e viveu dentro de um apartamento!”, critica.
IneditismoSegundo o docente, a pesquisa realizada por ele e sua equipe é inédita, já que o que existe sobre o assunto são mais relatos de experiências. “O estudo do esporte sempre se preocupou em criar condições para elevar o desempenho e não em entender por que o atleta parou de elevá-lo”, diz. É por isso que o professor tenta explicar o fenômeno, analisando aspectos fisiológicos e a bioquímica do organismo. “Até hoje ninguém falou que fez treinamento errado”, afirma.
Fotos: Marcos Santos

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A Cada 30 segundos uma pessoa se mata!



Suicídio deve ser analisado de forma mais ampla, diz estudo do IPq
Antonio Carlos Quinto / Agência USP A morte como solução! Em algum momento da vida, o pensamento suicida já passou pela cabeça de diversas pessoas. Segundo uma pesquisa do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), que avaliou 1.464 pessoas da população em geral, cerca de 3% delas já tentou o suicídio. “O diferencial de nosso estudo é que realizamos uma análise multivariável, ou seja, cruzamos ao mesmo tempo vários dados como gênero, idade, status marital, escolaridade e a depressão, distimia e uso de álcool e drogas, diferentemente de outras pesquisas sobre o tema”, explica o médico psiquiatra Bruno Mendonça Coêlho, autor do estudo.Esta análise multivariável permite uma investigação mais refinada dos comportamentos suicidas. Na maioria dos estudos, o suicídio é analisado cruzando apenas duas variáveis por vez, como por exemplo, o risco em relação ao sexo ou em relação a doenças psiquiátricas. Com o cruzamento de diversos dados ao mesmo tempo, o médico pôde constatar que a depressão, e principalmente a distimia, associada ao abuso ou dependência do álcool, aumenta a ocorrência de idéias, planos e tentativas de suicídio. “A distimia é um tipo de transtorno depressivo que é visto em geral como mais leve, porém por ter maior duração e melhorar menos com o tratamento, seu impacto na vida da pessoa é grande”, descreve o médico, lembrando que “cerca de 90% dos suicídios estão relacionados a doenças psiquiátricas”. Mulheres mais suscetíveis Segundo Coêlho, as pessoas envolvidas no estudo foram selecionadas na área de captação do HC. Elas não estavam necessariamente em tratamento no IPq e foram entrevistadas em suas próprias casas. Os dados foram coletados numa ampla pesquisa, realizada em 2002, pela doutora Laura Andrade, uma das autoras do trabalho atual.Uma das constatações do estudo é que as mulheres tentam o suicídio quase três vezes mais em relação aos homens. “Entre os entrevistados, 16,5% já tiveram depressão em algum momento da vida. Em relação aos transtornos pelo uso de álcool e drogas, excluindo o tabaco, os percentuais chegam a 5,5% e 1,1%, respectivamente”, detalha o médico. A constatação permitiu a Coêlho avaliar que a depressão esteve presente em mais pessoas e, por isso, acaba tendo um peso populacional maior em relação aos comportamentos suicidas. “Se dividirmos por gênero, 14.6% dos homens e 20,7% das mulheres já tiveram depressão em algum momento da vida”, lembra o médico. Em relação a distimia, também avaliada no estudo, o percentual chegou a 4,3%, ao longo da vida dos entrevistados. Neste caso, na divisão por gênero, as mulheres ficaram em 4,7% e homens em 3,7%. Analise detalhadaCoêlho lembra que seu estudo não estabelece um novo modelo de diagnóstico, mas enfatiza a necessidade de se investigar ativamente sintomas depressivos naqueles pacientes que apresentam problemas com o uso do álcool. “Eles estão mais expostos ao risco de apresentarem comportamentos suicidas”, alerta o médico. “É comum se dizer que uma pessoa usuária de álcool tentou se matar por causa da bebida. A análise deve ser muito mais detalhada e em muitos aspectos”, aconselha. O médico informa que no Brasil a taxa de suicídio é de 4,5 para cada 100 mil habitantes, anualmente. “Em 2004 tivemos 7.987 mortes por suicídio, ou seja, 0,8% do total das mortes. A taxa global de suicídio em nosso país cresceu 21% nos últimos 20 anos, entre 1980 e 2000”, conta. No entanto, ele lembra que os números não são precisos devido à subnotificação dos óbitos por suicídio. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3 mil pessoas por dia cometem suicídio no mundo, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. Anualmente, são contabilizados no mundo cerca de 1 milhão de suicídios e projeta-se que este número chegue a 1,5 milhão em 2020. Ainda segundo a OMS, o suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas com mais de 60 anos. O trabalho de Coêlho, que é pesquisador do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do IPq, foi considerado pela World Psychiatric Association (WPA) – Associação Mundial de Psiquiatria – como melhor do ano em Suicidologia e será premiado durante o 14º Congresso Mundial de Psiquiatria, que acontecerá nos dias 20 e 25 de setembro em Praga, na República Tcheca. Os pesquisadors do IPq Wang Yuan Pang, Laura Andrade e Francisco Guarniero, também participaram do estudo e são autores, juntamente com Coêlho, do trabalho Association of suicidal behavior with depression and substance use disorder: a population-based study, que receberá o prêmio em Praga.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008



Para Hawking, projeto que 'recria Big Bang' não ameaça a Terra.

O físico britânico Stephen Hawking afirma que não há perigo de que, ao ser acionado nesta quarta-feira, um gigantesco acelerador de partículas construído sob os Alpes suíços possa criar um buraco negro capaz de engolir o planeta (e o resto do sistema solar) em questão de minutos - como temem alguns cientistas.
O acelerador, construído pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) em um laboratório subterrâneo na fronteira franco-suíça, perto de Genebra, foi batizado de LHC (sigla em inglês de Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons).
O equipamento é o maior e mais complexo instrumento científico já construído, e também o mais caro - com um custo estimado em US$ 8 bilhões.
O LHC foi projetado para atirar partículas de prótons umas contra as outras quase à velocidade da luz. Os cientistas esperam que a liberação maciça de energia causada pelo choque das partículas seja capaz de recriar as condições que existiam no universo imediatamente após o Big Bang.
Buraco negro
Temerosos, grupos de cientistas foram duas vezes a tribunais europeus tentar impedir o acionamento do aparelho.
Mas, em entrevista à BBC, Hawking - um dos físicos mais respeitados do mundo - afirma que o experimento não representa perigo.
"Se as colisões no LHC criarem um micro buraco negro, e isso é pouco provável, ele apenas evaporará novamente, produzindo padrões característicos de partículas", disse o físico.
"Colisões com essas, e ainda maiores, quantidades de energia ocorrem milhões de vezes por dia na atmosfera da Terra e nada terrível acontece", acrescentou.
Físicos esperam que o LHC ajude a resolver algumas das questões mais fundamentais sobre a natureza do mundo, revelando os segredos da chamada matéria escura.
Partícula 'Deus'
Uma das questões que despertam maior expectativa diz respeito à partícula de Higgs, também conhecida como "partícula Deus", a mais procurada pelos físicos.
Cientistas acreditam que ela dê massa a tudo o que existe, e encontrá-la seria crucial para a nossa compreensão do universo. Hawking, no entanto, diz ter apostado cem libras (cerca de US$ 170) que o acelerador não vai encontrá-la.
"Acho que vai ser muito mais interessante se não encontrarmos (a partícula de) Higgs. Isso vai mostrar que algo está errado, e que precisamos pensar de novo", afirmou. "Fiz uma aposta de cem libras que não vamos encontrar a Higgs."
Na opinião de Hawking, o LHC também pode ajudar na identificação de partículas que os físicos chamam de "super-parceiros", ou "parceiros supersimétricos" para as partículas que conhecemos hoje.
"Sua existência seria uma confirmação importante da Teoria da Corda, e elas podem compor a misteriosa matéria escura que mantém as galáxias juntas", afirma o físico britânico.
"O que quer que o LHC encontre, ou não encontre, os resultados vão nos dizer muito sobre a estrutura do universo", acrescentou. "O LHC vai aumentar quatro vezes a energia com que podemos estudar interações entre partículas."
Altos custos
Na entrevista à BBC, Stephen Hawking também rebateu as críticas dos que reclamam dos altos custos do projeto.
"Ao longo da história, as pessoas têm estudado ciência pura por causa de um desejo de conhecer o universo, mais do que por aplicações práticas, ou ganhos comerciais", afirma o físico. "Mas suas descobertas mais tarde trouxeram grandes benefícios práticos."
"É difícil ver um retorno econômico na pesquisa do LHC, mas isso não significa que não haverá algum", acrescentou.
Quando perguntado se seria capaz de escolher entre o LHC ou o programa espacial, Hawking disse que seria o mesmo que "escolher um filho para o sacrifício".
"Tanto o LHC como o programa espacial são vitais para que a raça humana não se embruteça e, finalmente, morra", afirma o físico. "Juntos, eles custam menos do que 0,1% do PIB mundial."
"Se a raça humana não puder sustentar isso, não merece o epíteto 'humana'", comparou Hawking.
Universos paralelos
Cientistas tem comentado, embora com cautela, que os experimentos da CERN estão se aventurando pelo terreno da ficção científica especulativa: universos múltiplos, mundos paralelos e buracos negros no espaço funcionando como elos entre esferas diferentes de existência.
Hawking afirma que um universo paralelo pode ser muito diferente do que o que conhecemos.
"De acordo com a idéia da soma de histórias, de Richard Feynman, o universo não apenas tem uma única história, como poderíamos pensar, mas tem todas as histórias possíveis, cada uma com seu proprio peso", diz o físico.
"Algumas dessas histórias conterão criaturas como eu, fazendo coisas diferentes, mas a vasta maioria das histórias será muito diferente."
Prêmio Nobel
Em 1974, Stephen Hawking defendeu a idéia de que, devido a efeitos quânticos, buracos negros primordiais criados durante o Big Bang poderiam "evaporar" por um processo hoje chamado de Radiação Hawking, em que partículas de matéria seriam emitidas.
De acordo com esta teoria, quanto menor o tamanho do micro buraco negro, mais rápido o índice de evaporação, resultando em explosões repentinas de partículas.
No passado, Hawking brincou e chegou a dizer que, se o LHC realmente criasse buracos negros, e mesmo se eles durassem muito pouco tempo, poderia ganhar um prêmio Nobel. Hoje, no entanto, o físico britânico diz não acreditar que isso esteja para acontecer.
"Se o LHC produzisse pequenos buracos negros, não penso que haja qualquer dúvida de que eu ganharia um prêmio Nobel, se eles mostrassem as propriedades que eu prevejo", afirma Hawking.
"No entanto, acho que a probabilidade de que o LHC tenha energia suficiente para criar buracos negros é menor do que 1%", acrescentou. "Então, não estou contando com isso."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

É Proibido Proibir, Seus Canalhas!


Venho observando muitos movimentos contra a censura no Brasil. Isso é sinal de que os orgãos governamentais estão cedentos para censurar um livre pensador desavisado que teve uma idéia não tão brilhante assim, mas revolveu divulgá-la, ampliá-la...

O Governo restringiu o uso da internet nas campanhas eleitorais. E depois falam mal da China?

A chance de acabar com aquelas propagandas bisonhas e pífias de vereadores lunáticos e seus textos de pedra é através da internet. E vocês me aparecem com esse papo de "Vamos censurar os abusos"???

CANALHAS!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Amazônia Antiga


Cientistas disseram ter encontrado evidências da existência de comunidades urbanas tão complexas quanto as da Europa Medieval ou as da Grécia Antiga na região do Alto Xingu, na Amazônia.
Em um artigo publicado na revista científica Nature, pesquisadores da Universidade da Flórida afirmaram ter encontrado sinais da existência de vilarejos e cidades cercadas por muralhas, conectadas por redes de estradas e organizadas ao redor de grandes praças centrais.
Há também sinais de atividades agropecuárias extensivas, inclusive possíveis resquícios de criações de peixes.
Essas aglomerações urbanas datam de antes da chegada dos europeus, em 1492, e estão quase completamente cobertas pela floresta tropical, segundo os cientistas.
Descendentes
Os pesquisadores disseram que, apesar de os indícios da existência dessas cidades estarem quase invisíveis, foram identificados por membros da tribo Kuikuro, que habita a região.
Esses índios, segundo os cientistas, são descendentes diretos dos povos que habitaram essas cidades.
Os cientistas também usaram imagens de satélite e tecnologia de navegação por GPS para mapear essas comunidades antigas, em um trabalho realizado ao longo de uma década.
Os pesquisadores afirmaram que um aspecto importante dessa descoberta é a constatação de que uma região da Amazônia antes considerada intacta na verdade já foi cenário de extensiva atividade humana no passado.
Conforme os cientistas, essas descobertas poderão fornecer lições para estimular o desenvolvimento sustentável da região.