quinta-feira, 31 de julho de 2008

Tendências da educação!

José Manuel Moran

Estamos caminhando rapidamente para uma sociedade muito diferente que em parte vislumbramos, mas que ainda nos reserva inúmeras surpresas. Será uma sociedade conectada, com possibilidades de comunicação, interação e de aprendizagem inimagináveis hoje. Os processos de educação que serão implantados serão profundamente diferentes dos atuais. Todas as sociedades educam, transmitem seus valores e a tradição. Como será feito isto daqui a quarenta ou cinqüenta anos, não o sabemos claramente. Mas sabemos que a aprendizagem será a essência da nova sociedade: aprender a conhecer, a sentir, a comunicar-se, a equilibrar o individual e o social. Será uma sociedade de maior participação direta, que decidirá as principais questões sem tantos intermediários (haverá mais debates, consultas e referendos on-line). A informação estará disponível, as formas de aprender serão muito variadas e as formas de organizar o ensino também. Todos os alunos estarão conectados às redes digitais por celulares, computadores portáteis, TVs digitais interativas. Os alunos mais pobres terão equipamentos mais simples, mas todos estarão conectados e essa é a uma realidade impensável hoje, mas que rapidamente está se tornando viável. De um lado as cidades se conectam, as escolas também e os alunos terão acessos individuais e grupais às redes digitais dentro e fora da escola. Todas as salas de aula estarão conectadas, abertas para o mundo; serão salas de pesquisa, de publicação, de debates presenciais e virtuais, de avaliação.
As tecnologias evoluem muito mais rapidamente do que a cultura. A cultura implica em padrões, repetição, consolidação. A cultura educacional, também. As tecnologias permitem mudanças profundas já hoje que praticamente permanecem inexploradas pela inércia da cultura tradicional, pelo medo, pelos valores consolidados. Por isso sempre haverá um distanciamento entre as possibilidades e a realidade. O ser humano avança com inúmeras contradições, muito mais devagar que os costumes, hábitos, valores. Intelectualmente também avançamos muito mais do que nas práticas. Há sempre um distanciamento grande entre o desejo e a ação. Apesar de tudo, está se construindo uma outra sociedade, que em uma ou duas décadas será muito diferente da que vivemos até agora.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Socorro Felipão!

Aos 13 minutos, Fábio Oliveira subiu e cabeceou sem chances para o goleiro do Santo André, que aliás , é minha amada cidade.

Pórem, foi logo depois que ocorreu a mais fantástica comemoração dos últimos tempos.

O jogador do Fortaleza correu frenéticamente para dentro da ambulância, mas quem costuma correr desse jeito é a ambulância? Sentou-se calmamente no banco do motorista...

A pergunta que faço é a seguinte: para quem nosso artista da bola poderia pedir socorro?

Enfim, se não fosse do Fortaleza, e se não fosse uma ambulância, tenho comigo que Fábio Oliveira levantaria voô, ali mesmo, com seu jatinho, sem escalas direto para qualquer time fora do pais do futebol, que esse sim, esta a caminho do hospital.

Senhores organizadores, favor substituir vossas ambulâncias por jatinhos modernos, para que nossos "pés intrépidos " possam fugir sem intermediários!!!!!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Contas Abertas

Contas Abertas: "Se o Projeto de Lei 2900/2008 for aprovado, os casais que planejam casar-se vão ter mais um item para se preocuparem. O PL de autoria do deputado Manato (PDT-ES) torna obrigatório o plantio de árvores nos casos de casamento, divórcio, construção de edifícios e compra de carros novos. Segundo o deputado, todos esses casos implicam em aumento no consumo de água, energia e na alteração da ocupação do espaço urbano. “A preservação do planeta deve ser a prioridade maior de toda a sociedade”, justifica o parlamentar ao lembrar que a proposta deve contribuir para o combate ao aquecimento global (veja o projeto na íntegra"

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Educação

Educação - 24.07.08
Novo curso de graduação em Astronomia já estará disponível na próxima Fuvest
Francisco Angelo, especial para o USP Onlineusponline@usp.br



“Ora (direis) ouvir estrelas! CertoPerdeste o senso`. E eu vos direi no entanto,Que, para ouvi-las muita vez despertoE abro as janelas, pálido de espanto...”(Ouvir estrelas, Olavo Bilac)¨Escutar¨ as estrelas, como no poema de Bilac, ainda não é possível. Porém, observá-las e estudá-las se tornará mais acessível a quem é apaixonado pelo cosmo, já que a USP passará a oferecer a Astronomia como curso de graduação a partir de 2009. O Conselho Universitário (CO) da USP aprovou em 18 de junho a criação do curso de graduação em Astronomia, que será oferecido pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). O novo curso será o segundo do país: até hoje, somente a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) possui essa graduação, e seu curso existe desde 1968, no Observatório do Valongo.
A USP já oferece o ensino de Astronomia de maneira indireta, explica o professor Amaury Augusto de Almeida, representante titular da comissão de graduação do IAG e um dos coordenadores do novo curso. “Astronomia é uma habilitação possível para os bacharelandos do curso de Física. A partir do segundo ano, o aluno de Física que explora essa habilitação passa a contar com disciplinas oferecidas pelo IAG. Ele continua sendo físico, mas sai habilitado em astronomia e, geralmente, vem fazer sua pós-graduação aqui”, diz ele.Agora, a proposta da nova graduação é formar um astrônomo profissional, que vai seguir uma carreira acadêmica e atuar no mercado de trabalho, em indústrias, empresas e centros de divulgaçâo, explica o professor Amaury. “Será uma graduação muito forte na parte de pesquisa, aproveitando a vocação dos próprios profissionais do departamento”. Serão oferecidas inicialmente 15 vagas, que poderão ser ampliadas de acordo com a procura dos vestibulandos. O curso terá duração de quatro anos (oito semestres), e as aulas serão no período diurno.
TutoresUm aspecto diferenciado do curso, segundo o professor Amaury, estará na figura do tutor ou orientador acadèmico. Cada um dos quinze alunos ingressantes terá, desde o primeiro semestre, o acompanhamento de um professor que vai orientar o estudante ao longo do curso, ajudando-o, por exemplo, a selecionar suas disciplinas de acordo com seu perfil vocacional. “Um pode ter interesse em instrumentação, outros por práticas observacionais ou ainda por ótica e eletrônica. Essa orientaçâo será possível graças a nossa proposta de colaboraçâo com outros institutos, como a Físca, a Matemática, a Poli e a Educaçâo, entre outros”.
Além disso, os alunos terão oportunidades de participar de várias atividade práticas que o aproximarão do cotidiano do profissional de Astronomia, através dos laboratórios e da instrumentação de ponta existentes atualmente. Entre esses projetos, destaca-se o SOAR. Trata-se de um telescópio internacional de quatro metros localizado ao norte do Chile, e que conta com mais de um terço de participação nacional na sua montagem e funcionamento. Os alunos poderão acompanhar a operaçâo do SOAR através de uma Estação de Observação Remota existente no próprio Departamento de Astronomia.
ServiçoA carreira estará no manual da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) com o código 625. Na segunda fase, os alunos responderão a questões dissertativas de Português, Matemática e Física, todas com igual peso. O manual da Fuvest começara a ser vendido a partir de 4 de agosto, e as inscrições para o vestibular vão até 10 de setembro.



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